Atividade diagnóstica 1º ano
Ensinar a ler e escrever exige um estudo constante para conhecer
como as crianças aprendem, as práticas de linguagem e as atividades
fundamentais em classe.
Os dados mais recentes do Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf),
divulgado em 2009 pelo Instituto Paulo Montenegro e pela ONG Ação
Educativa, expressam uma realidade absurda.
De acordo com o índice,
quatro em cada dez brasileiros que cursaram até a 4ª série e hoje têm
entre 15 e 24 anos de idade não conseguem compreender nada além de um
pequeno bilhete ou anúncio. Um fracasso que, em grande medida, tem como
responsável uma concepção de ensino inadequada, que predominou nas salas
de aula durante boa parte do século passado.
Ao voltar suas baterias
quase exclusivamente para as atividades de cópia e memorização das
famílias silábicas, professores reduziram a alfabetização a uma
atividade de decifração em que ler era decorar sílabas, e escrever,
repeti-las à exaustão.
Havia um problema grave sobre o que se ensinava,
pois a escrita era abordada sem seu aspecto comunicativo.
Promover atividades diagnósticas para avaliar o que as crianças sabem e
o caminho que cada uma precisa percorrer para se alfabetizar é um dos pontos fundamentais na alfabetização. Em
seguida, organizar a rotina em três modalidades: atividades permanentes,
sequências e projetos didáticos, fazem a diferença em qualquer classe de alfabetização.
Pensando nestes aspectos, a escola em que trabalho, pública, e que busca a excelência na educação, promove uma avaliação diagnóstica que visa a identificação das fases em que se encontra cada uma das crianças que recebe para o 1º ano/9.
Avaliamos o nível de alfabetização e buscamos assim as intervenções mais adequadas para
cada aluno, pois antes mesmo de entrar na escola, as crianças já estão
cercadas por textos, mas o contato com eles depende dos hábitos de cada
família.
Assim, cada turma de 1º ano vai apresentar uma variedade enorme
de saberes, com estudantes pré-silábicos (quando as letras usadas na
escrita não têm relação com a fala), silábicos sem valor sonoro
(representando cada sílaba com uma letra aleatória), com valor sonoro
(usando uma das letras da sílaba para representá-la),
silábico-alfabéticos (que alternam a representação silábica com uma ou
mais letras da sílaba) e, finalmente, alfabéticos (que escrevem
convencionalmente, apesar de eventuais erros ortográficos).
Texto adaptado pela professora Rosemeire.
Já usamos diversos tipos de avaliação diagnóstica. A de 2011, visando as turmas de 2012, é a que agora disponibilizo para vocês. Vale ressaltar que ainda não temos a avaliação ideal, mas unindo a experiência das alfabetizadoras da escola, chegamos a este modelo que com certeza tem muito ainda a melhorar para o ano seguinte.
Oiii Rose, vim retribuir a visitinha. Fiquei feliz em ter você como amiga seguidora. Vi que seu blog é novo. Mas já gostei das suas psotagens. Queria oferecer com muito carinho meu o "Sellinho de Aprovação." Depois venho buscar seu link, pois preciso organizar outra barra de rolagem para colocar mais linke-me, pois o que tenho não tá cabendo mais nada. rsr.. Mas vou tentar colcocar. Bjos no coração. Colocoa um quadro de recadinhos.
ResponderExcluirAhh!! Trás meu link, aqui pro seu cantinho...
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